Depois de Babar, das aventuras africanas de Tintin, do Charlie da Fábrica de Chocolate, e agora dos antepassados do Grinch, qual será o próximo cancelamento?
Alterações cirúrgicas à lei, aprovadas por PS e PSD já em fim de sessão parlamentar, no meio da pandemia, em Agosto do ano passado, comprometem a participação dos cidadãos na vida política autárquica.
A ideia da vacinação imediata dos políticos começou logo por gerar o vai e vem natural de quem não sabe se deve privilegiar o interesse público ou o interesse privado, jogo de mímica em que alguns se mostraram exímios.
Nada como aproveitar os inconvenientes da pandemia e a ineficácia das soluções agora improvisadas, para pôr em prática mecanismos que facilitem verdadeiramente o exercício do direito de voto.
O “ambiente pesado” em que vivemos é muito motivado por essa “patologia grave” que é a constatação de que a sociedade portuguesa se mostra “esmagada pelo desejo de segurança”.
Falhada a tentativa da impugnação dos resultados eleitorais, estará Trump, ainda presidente até 20 de Janeiro, tentado a perdoar membros do seu gabinete por eventuais crimes federais, e, no limite, a perdoar-se a si próprio?