Há uma exposição que reúne nomes extraordinários no Centro Português do Surrealismo, instituição única no país. Pretexto para desconfinar e regressar à vida.
Urge baixar os níveis de alarme. Na próxima conferência de imprensa basta dar duas notícias, uma má e outra boa: vamos todos morrer; a esmagadora maioria não vai morrer de Covid-19…
Temos que reconhecer que a situação é bizarra. Mas não é nova. É aliás comum na política francesa. Especialistas disto e daquilo são encarregues pelo Presidente da República para conceberem determinada estratégia ou elaborar determinados estudos. E normalmente o resultado é mau.
A ideia da política como circo esteve sempre presente na opinião pública desde os alvores da democracia representativa e hoje, com a exploração do imediatismo emocional, continua na ordem do dia.
Esta crise divide as pessoas em dois grupos: os funcionários públicos e todos os outros, a maioria. Os primeiros têm medo do vírus, os segundos têm medo do futuro sem trabalho e comida na mesa.