A emergência nas universidades dos estudos de género e o enfoque nas temáticas ditas “minoritárias”, associadas à ideia do reconhecimento das “injustiças históricas”, trouxe-nos aqui.
O Governo da pátria, qualquer que ele seja, está compelido a ter que ir aos bolsos do povo. Ou melhor, daquela parte do povo que ainda tem uns trocos nos bolsos. É isso que se designa de elaboração do Orçamento.
Não é possível instaurar qualquer regionalização no país sem que o povo, através de referendo, o aprove. É o que resulta expressamente da Constituição.
Os políticos são cidadãos como todos nós que, voluntariamente, pela sua permanente exposição pública, deixaram de ter vida privada. O seu artificialismo é uma defesa e ao mesmo tempo o alvo de todas as desconfianças.
A recente tragédia do rio Tejo e seus afluentes, as barragens nacionais com reservas abaixo de 50% e, sobretudo, o que não se sabe sobre a verdadeira autonomia de água potável exigem medidas urgentes.
Uma comparação se impõe: enquanto o Supremo de Madrid prende representantes do povo catalão, os juízes de Londres libertam (do silêncio) os representantes do povo inglês.