O “bem do povo” não pode ser alcançado se o regime classifica os seus cidadãos entre “bons” e “maus”, em que ser “mau” decorre de atravessar a rua fora da passadeira ou de postar uma notícia desagradável sobre a China.
Temos que resolver a violência de género? Temos. Temos que defender a democracia e a liberdade? Temos. E também temos uma certeza: nunca, até hoje, estivemos tão preparados para o fazer.
Da próxima vez que ouvir falar da indústria 4.0, já sabe do que se trata. É a mesma que garante que 1% das pessoas detenham hoje 50% da riqueza mundial. E 65% dentro de dez anos.
Ser gestor público ou privado não é pois onde jaz questão. Ela está na probidade e competência de quem a exerce. Deem-me mais Silva Lopes e menos Farias de Oliveira.
Tocou aos britânicos, por vaidade e baixa política de um dos seus primeiros-ministros, comprovar na pele que não há História, dimensão ou poder que nos valham quando se quer virar costas à Europa.
A justiça é dos juízes e não nossa, dos cidadãos. E é assim que nós, aqueles em nome de quem e por quem a justiça é ministrada, nos vemos negados a celeridade da mesma.