Os Estados, desesperados na sua cada vez maior irrelevância, transferem a sua lealdade para quem lhes dá um balão de oxigénio sob forma de receitas e impostos.
Desde o longínquo ano de 1984 que o Ocidente espera que a China sucumba sob a aparente contradição do seu sistema. Mas o tempo passa e quem sucumbe sob as suas contradições é o Ocidente.
A diversidade e o talento serão sempre bem-vindos, mas nada poderá prosperar sem que o talento e o capital nativos sejam, eles próprios, objeto de enquadramento, desenvolvimento e investimento pensado e continuado.
A partir de agora, nos tribunais, na comunicação social, nos fóruns públicos e privados, na rua, no trabalho e no quotidiano, começa a luta cívica pela reposição da decência humana. É o que o Brasil terá de fazer.
Afinal é mesmo verdade: quando uma borboleta bate as asas na América, um tufão desabará sobre a China. Neste caso a borboleta chama-se Bolsonaro e gosta de empunhar metralhadoras.
Existe uma ideia entranhada em muitos de nós que Portugal é uma espécie de país falhado. Mas Portugal é uma batalha diária que muitos vencem em nosso nome, um cometido pelo qual vale a pena combater.