Desconheço quando é que nos começámos a perder em pormenores e a ignorar o essencial. Trocámos ideais por intrigas, não combatemos ideias mas pessoas e, neste caminho, perdemos a humanidade.
Aparentemente mais importante do que a ética entre pessoas, agora o que releva é sermos “o mais verde possível”. Há extremismos disfarçados de medidas muito democráticas.
Gostamos muito mais de discutir pessoas do que ideias, sendo que não hesitamos em ignorar as razões de um qualquer grupo de trabalhadores se não gostarmos do seu porta-voz.
Ser porto-santense é uma lição de resistência, cumprida nos meses mais duros, quando o barco que faz a ligação ao Funchal está em reparação e nem sempre os aviões conseguem aterrar na ilha vizinha.