Mesmo no meio desta onda de otimismo, alguém tem que dizer que um dos obstáculos ao investimento é a morosidade dos tribunais e a dificuldade no seu acesso.
Porto Santo tem muitos encantos e, por via de regra, quem os estraga são os de fora, as mais das vezes em Lisboa, mesmo quando afirmam “estar atentos”. Imagine-se se não estivessem.
Que o Governo tente fazer-nos crer que vivemos uma altura fantástica não surpreende. Que a maior parte da comunicação social aceite acriticamente um belo quadro já é mais estranho.
Eis-nos somos confrontados com a inexplicável prescrição das coimas aplicadas aos partidos políticos, em notícia de capa para o verdadeiro início da ‘silly season’…
Estamos agora convencidos que somos cosmopolitas, sem nunca nos ser explicado que essa condição se ganha menos pelo que ostentamos do que pelo que conseguimos aprender.
Um povo que não lê e que, nessa sequência, não sabe escrever é, por definição, um povo que não sabe pensar. E, lá está, um povo que não pensa está destinado a
ser marioneta de interesses instalados, ainda que transvestidos de outra coisa qualquer.