Se os ditos negacionistas pretendem ser respeitados, têm que começar por dar idêntico tratamento aos outros em vez de seguirem os passos de um aparente guru espiritual, que ora vestindo a toga, ora a beca, se permite considerar acima de outros cidadãos.
Quando uns falam, sempre com propósitos eleitorais, em combate à corrupção, coloco os olhos nas suas reais vítimas e no que aqueles que nos fazem múltiplas promessas fizeram por elas.
Se viver neste país já é um exercício de resistência, ter memória é, muitas vezes, desesperante. Sou, como tal, das que prefere quem muda de opinião a quem finja que o faz, apenas para manter a imagem que julga deter.
Devo ser das poucas a questionar tudo mas aprendi que devemos pensar pela nossa cabeça e fazê-lo com todos os dados possíveis. Este é o desafio que deixo.
É fácil hoje bater em Joe Berardo. Quantos o fizeram quando se fazia anunciar como comendador e pese embora já fosse claro que o dinheiro não costuma cair das árvores?