No dia 26 de Março, os advogados responderam que não aceitam restos. Agora, resta aos demais viver com isso e cumprir a vontade expressa com a mesma rapidez com que fariam se a resposta tivesse sido a oposta.
Gostar de espectáculos deprimentes é um direito de cada um e quem nunca pecou que atire a primeira pedra. Aceitar humilhações públicas sem se perceber que os fins não justificam os meios é caucionar que vale tudo em nome das apregoadas audiências.
Anunciam-se ‘lay-offs’ sobre a recente designação de “apoio ao emprego”, e não há uma alma que publicamente se interrogue se todos os destinatários de tais apoios, isto é, as empresas, deveriam ter acesso a essa medida.
Por mais que se diga o oposto, não pode haver maior perigo na aquisição de um livro do que de uma peça de fruta ou de um amaciador num qualquer supermercado. Leiam. Um povo sem cultura é um povo facilmente dominado.
Não somos ladrões “óbvios” mas daqueles que optam pela pequena trapaça. A verdade é que ninguém se lembrou de furtar um carregamento inteiro de vacinas, mas muitos pensaram que “menos uma não faria diferença”.
A nós, neste momento, compete-nos cumprir as regras de sanidade e votar. Seja em quem for desde que contra todas as formas de ditadura, incluindo as que se não assumem como tal.