Portugal é um T0 que, visto de perto, apresenta demasiada sujidade e não carece de mais explicações. Tudo isto é tipicamente português e a Justiça não foge à regra. E tudo se perpetua. Até os protagonistas.
A pergunta não é se vai correr bem. É saber o que podemos, todos, fazer para que corra melhor. Que venha 2021 não apenas com esperança mas com concretizações e do lado certo. Já não nos podemos dar ao luxo de ter menos.
Não nego que a TAP precise de uma restruturação, de analisar rotas e até de reduzir a sua estrutura. Mas ao contrário do anunciado, eu começaria por cima, por aqueles que vão permitindo que os erros aconteçam.
Para os que relevam pequenos tiques ditatoriais, visando apenas chegar ao poder, importa referir que lhes baterá a chancela da cumplicidade, mesmo quando num primeiro momento possam pensar estar a ganhar a guerra.
Sei que estou quase sozinha na minha perplexidade, entre os que cumprem acriticamente o que lhes é determinado, ainda que inconstitucional, e os que ignoram todas as recomendações. Às vezes, a emergência maior é saber resistir.