O real armazenamento de água não pode ficar esquecido quando se repensar a gestão florestal e agrícola, para mais com mudanças climáticas mais bruscas que o esperado e mais rápidas que a nossa capacidade de adaptação.
O desfecho do Orçamento Participativo nacional mostra, numa primeira leitura, que os portugueses parecem andar mais preocupados com as emissões da pecuária que com as das florestas ardidas.
Eis um excelente destino para os atuais subsídios aos combustíveis fósseis: apoiar quem se disponibiliza a andar de bicicleta numa lógica de utilização diária.
Em duas gerações, com o estabelecimento de bons sistemas de recolha de lixo, deixou de existir uma responsabilização pelos saquinhos que pomos à porta.
Entre muitas outras razões que têm sido escrutinadas estes dias, falta ainda falar-se do problema de base que é estabelecer a ligação entre os fogos e o valor da propriedade rural, florestal e urbana.
Os EUA, com a saída do Acordo de Paris, perdem poder de negociação dos fundos associados, perdem o comboio do progresso tecnológico e muitos empregos no futuro.