O Ministério das Infraestruturas pode estar indignado, porém, há algo que é evidente: os directores da TAP são desprovidos de bom senso, logo, não podem continuar nos lugares que ocupam.
Cada espectáculo degradante e caricato em sede de Comissão Parlamentar de Inquérito ou tribunal é mais uma décima em intenções de voto para populistas e mais um fio de azeite para fritar o regime.
O Gordon Gekko dos sabões deixou 1,2 mil milhões de dívidas à banca, ao Estado, a trabalhadores e fornecedores. Para lá do nababo que era e é, também era bom que alguém lhe ensinasse o significado de “dignidade”.
Manuel Luís Goucha tem aperfeiçoado a arte, sim é uma arte, de conversar com diferentes protagonistas. Dá-lhes espaço sem ceder um pingo nas suas convicções.
Berardo, Moniz da Maia, agora Vieira, entre tantos outros, são uma amostra clara da mediocridade, da falta de respeito e cultura, de uma elite financeira mal formada e que se está marimbando para a comunidade.