Temos líderes pigmeus em densidade política e capacidade de afirmação. E, com isso, um vazio nas sociedades contemporâneas que será ocupado por discursos pouco racionais.
O que se passou na Assembleia da República reforçou António Costa como um factor de estabilidade e credibilidade, assistindo de cadeirinha à luta de galos à direita.
Nuno Melo tem o mérito de estar a lutar para fazer renascer o CDS, uma marca registada fundacional do nosso regime pós-25 de Abril e um partido de quadros qualificados.
Voltamos a uma ‘reprise’ dos relacionamentos conturbados de Mário Soares/Cavaco Silva ou Cavaco Silva/José Sócrates, que quase bloquearam a acção governativa. Más notícias, portanto.