Prolongar a agonia de soluções tecnológicas cuja sustentabilidade está claramente em questão é adiar a morte certa de um modelo passado e não trabalhar em soluções de futuro.
O Governo, para já, reconheceu que no caso dos combustíveis as regras vigentes sobre a aplicação do IVA, que levam à incidência sobre outro imposto (o ISP), geram uma situação de sobretributação que é difícil de justificar, e que onera as famílias.
A crise em que refinação está mergulhada é bem visível por toda a Europa. E em Portugal ainda mais, já que a capacidade de refinação do país é superior às necessidades do mercado.
Não seria preferível rever os pressupostos da fiscalidade associada aos combustíveis? Ou assumir claramente que o objetivo é reduzir rapidamente o consumo de combustíveis fósseis rodoviários?