Procuramos sempre a “marquise do Ronaldo” em qualquer um que tenha sucesso, achando que só merece estar no topo quem nunca errou, quem fez tudo certo e sem mácula, esquecendo que só erra quem faz.
A cultura do nivelar por cima, da responsabilização, da definição e implementação efetiva de estratégias ou de, simplesmente, fazer algo, está nas ruas da amargura.
Quem tem mais experiência sobre a realidade empresarial? Os ‘baby boomers’. Quem está mais preparado para os próximos desafios competitivos empresariais? Os nativos digitais. Integrar ambas as gerações nos projetos é uma mais-valia.
Quando oiço que se tende a criar facilitismo no Ensino Básico, retirando componentes analíticas e sociais, o que me parece é que se está a caminhar num sentido de criar um maior fosso social e económico.
Foquemo-nos na exigência da produtividade e competitividade. O mercado hoje não tem fronteiras. É global, é digital. Entender esse facto e antecipar o futuro é fundamental para quem lidera o país e as empresas.
Não quero uma imposição de liberdade. Quero ter a capacidade de me informar, de me desinformar, de analisar várias perspetivas e de construir a minha opinião. No fundo, quero que me deixem pensar.