Não há uma forma moralmente superior de fazer feminismo ou ser feminista. E discutir o “melhor” feminismo é amiúde contraproducente. Só quando todas são ouvidas se pode abrir caminho para uma sociedade mais justa e igualitária.
Atualmente tudo se transformou em entretenimento, desde o jornalismo à política. Se tivesse de escolher uma analogia, diria que hoje somos todos gladiadores a lutar numa arena, disputando o ruído, a estridência.
Mais do que nunca, precisamos de relançar a esperança com as mensagens certas, que devolvam o foco e o otimismo. Um país prostrado só conseguirá enfrentar o mundo pós-pandémico se encontrar o espírito certo.
Não podemos permitir que a iliteracia digital nos afunde num mundo descontrolado em que somos facilmente manipulados. O seu lado negro não pode dominar o melhor que linguagem digital tem para oferecer.
Poucas vezes na história recente a direita portuguesa assistiu a uma convulsão como aquela que hoje atravessa. A forma como irá atravessar o Rubicão será crucial para definir a próxima década da política nacional.
Ninguém tem a resposta perfeita, mas podemos olhar para os países vizinhos e descobrir onde erraram e onde acertaram. E ouvir o eleitorado que vota na extrema-direita, pois na política, a arte de ouvir tem sido esquecida.