É possível que se assista a um período “louco”, marcado pelo otimismo, mas também este estará condenado a ser breve. A pergunta é: queremos mesmo continuar a alimentar um sistema minado pelas desigualdades?
Consta que haverá uma reformulação de cargos e nomes no SEF. A julgar pela quantidade de nomeações políticas que têm dominado este departamento, receia-se o pior. E o pior é ficar tudo na mesma.
A extrema-direita minou as recentes manifestações do setor da restauração. Sinal de que o arrastar da pandemia tem acicatado os populismos mais básicos, que apostam na instrumentalização do desespero e da impotência.
Há reformas que têm de ser feitas. Se o próximo Presidente dos EUA optar por manter tudo na mesma, então o desmantelamento da democracia pelos avanços do populismo é apenas uma questão de tempo.
O foco agora deve ser ultrapassar a pandemia sem que esta faça implodir os nossos serviços de saúde e a economia. Para isso, uma boa comunicação pode ser um grande trunfo.
Os próximos tempos serão de grande reformulação tecnológica e digital na forma como consumimos cinema, e não só. Esperemos que esse novo mundo não se limite às quatro paredes das nossas casas.