A UE que conhecíamos, e que sempre constituiu um baluarte de defesa de direitos humanos, corre o risco de adotar um discurso cada vez mais divisivo, nacionalista e anti-imigração.
Os Palestinianos estão isolados e sem assistência humanitária, os jornalistas estão a ser expulsos de Gaza e o mundo finge que não assistimos ao fim de toda a decência humana.
Talvez nos próximos 50 anos tenhamos de aprender a dar mais propósito à ação concreta. Aprender que sem compaixão pelo outro ou crença na nossa humanidade, não podemos cumprir a promessa de um mundo melhor.
Biden está cada vez mais frustrado com a surdez coletiva do governo de Netanyahu, que põe a sua própria sobrevivência política em primeiro plano e se recusa a um cessar-fogo.
A direita recebeu um mandato para governar e, por isso, é sua obrigação procurar uma governação estável, que saiba lidar com as razões de tantos votos de protesto nas últimas eleições.
O jornalismo continua sob ataque e os jornalistas vivem uma situação de enorme vulnerabilidade e desproteção, face à ganância de administrações que apenas querem cortar custos.