O crescimento da extrema-direita europeia é um recurso histórico-político que emerge sempre na ausência de um projecto político capaz de preservar o bem-estar europeu e recolocar a Europa no centro gravitacional do mundo.
Às associações que representam as pessoas imigrantes foi vedada a possibilidade de se pronunciarem durante este processo legislativo, partindo do pressuposto que o imigrante não deve ser auscultado e não merece ser tratado como sujeito político.
Estamos na presença de um vírus que cultiva o ódio ao outro e incentiva a uma polarização exacerbada no espectro social. Urge combatê-lo, sempre com recurso a resistência e inteligência política.
A escola pública serve, muitas vezes, como o primeiro espaço de contacto de uma criança imigrante com a sociedade portuguesa e a forma como é tratada marca indelevelmente a sua memória.