Estamos na presença de um vírus que cultiva o ódio ao outro e incentiva a uma polarização exacerbada no espectro social. Urge combatê-lo, sempre com recurso a resistência e inteligência política.
A escola pública serve, muitas vezes, como o primeiro espaço de contacto de uma criança imigrante com a sociedade portuguesa e a forma como é tratada marca indelevelmente a sua memória.
As elites do MPLA e da UNITA, com origens ambundu ou ovimbundu, só podem exercer o poder no solo angolano, porque estes dois grupos etnolinguísticos não têm extensão territorial fora da realidade angolana.
Hoje, o direito de matar e de viver já não se situam fora do espectro da actuação política contemporânea, tendo deixado de ser um fenómeno ‘excepcional’ para passar à categoria do ‘normal’.