É, de facto, no estilo de fazer política que se nota uma diferença significativa entre João Lourenço e José Eduardo dos Santos, referidamente na comunicação política.
A proliferação da fé é um produto incentivado pelos regimes africanos que, deste jeito, controlam os líderes empresariais da fé para evitar qualquer tipo de insubordinação política e social.
A corrupção nos regimes africanos tem sido alimentada pelas chefias políticas, que preferem regimes com instituições frágeis ou débeis a fortes e independentes. A reforma política implica real separação de poderes.
No continente africano existe uma espécie de democracia de ‘homens’ excessivamente armados em zonas militarizadas e não militarizadas, onde se impõe a autoridade política através do medo.
Os partidos independentistas defendiam a necessidade de erguer uma sociedade justa e livre e não uma privatização do poder soberano. Acontece que a captura de poder passou dos velhos partidos para os seus líderes.