A Vida Justa acaba por ser uma formulação ou proposta de uma nova forma de realizar a política em Portugal, através de um impulso de uma comunidade participativa e activa.
Ignorar o valor da vida humana em favor de objetivos geopolíticos de curto prazo é uma resposta simplista, que subestima a intricada teia de fatores que moldam a segurança contemporânea.
A grande ‘maka’ africana não é a ausência de eleições, mas, sim, o seu efectivo impacto na vida dos africanos, que continuam a almejar por desenvolvimento e por um bem-estar social e económico que tarda em emergir.
É mais fácil, e até mais cómodo, acreditar que a participação eleitoral se traduz num ‘fenómeno colectivo’. Mas a ciência política já demonstrou que a adesão reflete um reduto individual.