As agendas políticas já não traduzem uma agregação dos interesses presentes da sociedade, mas, sim, uma parte selectiva da sociedade, em particular dos grupos que se encontram organizados e mobilizados.
A elevação académica e técnica dos membros dos executivos não tem tido uma tradução directa na transformação económica e no desenvolvimento social do país, que são tão almejados pelos angolanos.
A bem da verdade, o actual sistema de governo angolano comporta, em si, o risco de paralisia decisória, se o Presidente não tiver uma maioria parlamentar.