Faz sentido autorizar manifestações e, em simultâneo, proibir ajuntamentos de mais de dez pessoas? Faz sentido que milhares de passageiros provenientes de países de alto risco entrem no país sem qualquer controlo sanitário?
Entre um espaço que não permite a realização de touradas mas autoriza espectáculos e manifestações contra o racismo, o desconfinamento em Lisboa parece esquecer o que é prioritário.
A direita precisa de pujança, líderes carismáticos, novos ‘players’ e novas premissas para inverter este ciclo de dependência do Estado e de corrupção.
Grave e irresponsável é a decisão de comprometer ainda mais os resultados orçamentais e a responsabilidade financeira do país neste ano que não se adivinha fácil.
De que adianta a publicidade institucional em jornais que não vão vender na banca? Receber dinheiro do Governo é apenas um cuidado paliativo numa morte anunciada.
Nesta fase, a tarefa prioritária é salvar a economia por via de um esforço laboral suplementar, planificar formas de contornar as dificuldades nos próximos tempos, cortar em despesas e bens supérfluos.