Cada vez mais acredito ser uma necessidade urgente ensinar-se os princípios da gestão humanista como base para a real aplicação das práticas de sustentabilidade.
A verdadeira mudança na gestão empresarial só ocorre se os seus gestores de topo acreditarem, e sentirem, que o seu dever é, de facto, cuidar dos outros e não estar apenas focados em aumentar o seu bónus no final do ano.
Na ótica da gestão do risco, diria que nos faz muita falta ter uma taxonomia de adaptação. Talvez não seja tão premente na Europa, mas sem dúvida que para países africanos, esta pode ser mais interessante para o país e para o próprio setor financeiro.
O FMI começa a financiar os países com apoio ao desenvolvimento de projetos que contribuem para as economias enfrentarem os desafios das alterações climáticas.
Portugal é dos países europeus que mais vai sofrer com os impactes das alterações climáticas, mas nada se fala sobre um desafio que poderia ser o alicerce de mudança competitiva do país.
O modelo de financiamento existente entre o Norte e o Sul não pode manter-se como está, pois falhou o objetivo pretendido, que era promover o desenvolvimento das economias mais frágeis.