Será que Portugal não poderia ser um ‘hub’ de financiamento sustentável na Europa? Será que não conseguimos ter uma ambição maior do que apenas gerir os dinheiros do PRR?
Comunicar as práticas de gestão sustentável vai ser um tema cada vez mais específico, que requer formação e conhecimento técnico. E isso implica investimento.
Quem afirma que as alterações climáticas não são relevantes para a economia portuguesa, não só tem um grave problema de falta de informação, como está a prejudicar as empresas.
Qualquer Estado deve emitir obrigações verdes para as suas necessidades de investimento verde e pelo prazo mais longo possível, não ficando preso a um valor mínimo. É isto que os investidores procuram.
A nova diretiva europeia vem trazer uma revolução no mundo da comunicação e marketing. Ora, falar de temas ambientais com honestidade intelectual não é simples.
Um aspecto que falta no decreto-lei aprovado em janeiro, e que rege o Mercado Voluntário de Carbono em Portugal, é a existência de um mecanismo que permita compensar financeiramente a região que origina esse crédito.