Os dirigentes europeus, capazes de harmonizar e regular as ligações aéreas, não conseguem demonstrar o mesmo empenho na defesa de uma forma de mobilidade sustentável.
As sanções visam dissuadir a guerra e são por isso importantes, mas o tabuleiro internacional não se resume a um mero dilema. Há muito que a globalização lançou os dados de um jogo onde as economias estão todas prisioneiras.
A economia portuguesa, permeável, tenderá a seguir a dinâmica dos seus parceiros, mais dependentes da energia que vem da Rússia, antevendo-se uma queda do consumo e do investimento e talvez mesmo recessão.
O desacelerar recente das economias avançadas pode ser o resultado de um modelo económico que comprime a classe média e a sua capacidade de dinamizar a economia.
Defender taxas de imposto iguais para todos como solução para os problemas da economia portuguesa foi só mais uma ideia populista de mais uma campanha eleitoral.
Portugal carece de políticas que aumentem a produtividade física para permitir aumentar os salários o que, em teoria, atrairá trabalhadores qualificados e motivados capazes de ampliar a produtividade, física e económica.