A espera por soluções macroeconómicas de fundo tem sobretudo resultado no desperdício de tempo precioso para pôr em prática políticas sociais corretivas. Urge promover uma nação mais igualitária.
Gradualmente e, desejavelmente, sem recuo, desponta finalmente na Europa a ideia de que, se algum dia for recuperada, a inflação será o pequeno preço a pagar pela retoma.
Como no pós-guerra, a recuperação económica exige a retoma da procura, que incitará o normal funcionamento dos mercados, o que só será possível se se restabelecer a confiança nas relações internacionais.
A definição de uma agenda de investigação pelo setor privado requer um contraponto da parte de instituições e organismos públicos. Mas a estes também cabe a iniciativa de se voltarem para a sociedade de onde emanam.
Quando a educação passa a ser jogada como uma cartada de diferenciação individual, decidida pela capacidade financeira de cada família, está-se a evoluir para um terreno perigoso. A educação pública tem que ser valorizada.
O presidente norte-americano coloca na linha da frente das suas ações os fundamentos do ‘Welfare State’, tão propositadamente abafados por anos de repetição insistente dos ideais do liberalismo.