Que alterações estruturais, na economia em geral e no mercado de trabalho em particular, resultarão da combinação de salários baixos e lucros altos é a pergunta que ainda está por responder.
Os dados evidenciam o enorme desequilíbrio a que a economia portuguesa está vetada, com o crescimento preso por arames a um setor dinâmico, mas volátil e, no qual, as externalidades negativas parecem querer exceder as positivas.
Nestes períodos conturbados que conjugam o receio de uma recessão, com guerras, insegurança energética e crise climática, será urgente repensar os instrumentos de política monetária.
Estão sobejamente diagnosticados os males de que enferma a economia portuguesa: fraca dinâmica salarial com consequente degradação do poder de compra nacional, e a subida acentuada dos preços das casas,
Em Barcelona, a mensagem foi clara: há limites para o turismo, sob pena de ser tarde demais. Lisboa escolherá aprender com a experiência de cidades irmãs ou esperar para sofrer com os seus erros?