Dou comigo a refletir sobre este nosso nobre ofício, tão estimulante quanto extenuante, tão intenso quanto demorado, tão intelectual quanto emocional, tão perfeito quanto imperfeito.
Paradoxalmente, a publicidade, que tanto procura a novidade e que vive de criatividade, aparenta muitas vezes ser um domínio de inalterável conservadorismo, principalmente quando se trata de público infantil.
Este é um pedido, um alerta: esteja atenta/o aos sinais, aos sons, aos olhares, aos pedidos de ajuda sem palavras. Se se aperceber de algum caso de violência, não hesite e denuncie. Se vive em contexto de violência, peça ajuda.
Vejo uma espécie de cansaço coletivo. Percebo que andamos ou a correr, ou desesperados porque devíamos estar a correr, mas não conseguimos. Como que se o mundo ruísse caso desacelerássemos e passássemos simplesmente a caminhar.
Das duas uma: ou o país começa a olhar efetivamente e a apoiar ativa e permanentemente todas as regiões do país, ou fecha as portas ao interior e entrega-o ao país vizinho.