Soraia Garcês – Investigadora UMa/Cierl e CIEO/CinTurs

A Madeira não é um destino de massas e na minha mera opinião de entusiasta (e não de especialista), nunca o deverá ser. A aposta desta magnífica ilha a que chamo de casa deve ser uma aposta na qualidade e não na quantidade. Por esta razão acredito que a Madeira enquanto destino turístico e com vista à manutenção do seu estatuto deve apostar naquilo que é hoje conhecido como a “Economia da Experiência”.

Em Portugal, duas grandes áreas devem ser apostas agora e no futuro: o Turismo e o Mar, pois retratam a realidade da economia portuguesa.

O saber tradicional já não é suficiente; importa o saber-criar e o saber-inovar. Por isso mesmo; as escolas devem ser um dos contextos primordiais da promoção do pensamento criativo, pois são espaços onde se constrói o futuro!

Se queremos avançar no caminho do Ser Criativo (ou em qualquer caminho da nossa vida!) é necessário que nos equipemos de “armaduras fortificadas” não só para encarar a crítica do Outro, mas também a nossa própria crítica.

Seja fiel a si mesmo: tenha ideias, sonhe-as, construa-as, implemente-as! Com a “dose certa” de criatividade e realidade, nunca se sabe o que será possível Criar!

Sermos capazes de “dar asas à imaginação” é fundamental, se queremos que o mundo avance, não só em termos culturais ou até sociais, mas particularmente a nível económico e organizacional. Sem os “criadores de ideias”, aqueles que imaginam o que ainda não existe, e sem as suas ideias, muitas vezes vistas como estranhas, consideradas “não funcionais” ou até impossíveis de alcançar, estaríamos parados no tempo.