O aeroporto de Beja, um investimento no valor de 33 milhões de euros, ia ser “um dos mais fortes contributos para lançar o futuro turístico do Alentejo”. Não foi.
Era importante que o turismo fosse capaz de contribuir para a redução das assimetrias regionais, em vez de mimetizar a distribuição das outras actividades económicas.
O Novo Regime do Arrendamento Urbano ofereceu-me o exemplo perfeito para explicar esta coisa de tomar decisões cujos custos e benefícios dependem do comportamento de outrem.
Se na década de 40 se responsabilizavam as duas guerras mundiais pela falta de casas, em 2017 é o turismo que frequentemente aparece identificado como o culpado.
O facto de termos chegado mais tarde ao fenómeno do turismo internacional permite-nos aprender com os erros alheios, escapando-lhes. Evitar os erros, não o turismo.