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Autoridade da Concorrência não se opõe à aquisição da Padaria Portuguesa pelo Grupo DISA

A Padaria Portuguesa é uma cadeia de padarias e pastelarias que conta com 84 lojas e duas fábricas, e tem como acionistas de referência Nuno Carvalho, presidente executivo, e José Diogo Quintela.
26 Junho 2025, 12h08

A Autoridade da Concorrência não mostrou oposição, esta quinta-feira, à aquisição da Padaria Portuguesa pela espanhola Damm Restauracion, entidade pertencente ao Grupo DISA.

“Em 25 de junho de 2025, o Conselho de Administração da Autoridade da Concorrência, no uso da competência que lhe é conferida pela alínea d) do n.º 1 do artigo 19.º dos Estatutos, aprovados pelo Decreto-Lei n.º 125/2014, de 18 de agosto, adota uma decisão de não oposição à operação notificada, nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 50.º da Lei da Concorrência, uma vez que a mesma não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou em parte substancial deste”, diz a Autoridade da Concorrência sobre a aquisição da Padaria Portuguesa pelo Grupo DISA.

Desta maneira fica aprovada a operação de compra da Padaria Portuguesa anunciada em maio. A notícia de que a cadeia portuguesa estava à venda foi avançada em primeira-mão pelo Jornal Económico.

A Padaria Portuguesa é uma cadeia de padarias e pastelarias que conta com 84 lojas e duas fábricas, e tem como acionistas de referência Nuno Carvalho, presidente executivo, e José Diogo Quintela.

O Haitong Bank intermediou a operação.

Aquando do anúncio da aquisição, em maio, o Grupo adquirente da Padaria Portuguesa referiu, que após aprovação da Autoridade da Concorrência iria “concentrar-se em assegurar um período de transição cuidado, mantendo o foco na gestão das equipas e nas operações diárias da empresa. Paralelamente, irá implementar um plano de crescimento para a cadeia portuguesa, com o objetivo de reforçar a identidade portuguesa da marca e impulsionar a sua internacionalização”.

Já Nuno Carvalho, fundador e CEO da Padaria Portuguesa, referia que continuava a ver A Padaria Portuguesa “como um verdadeiro diamante em bruto, com um enorme potencial de crescimento” e que encontrava no grupo espanhol  “as características ideais – nomeadamente solidez financeira, competências de gestão, valores familiares e um forte enfoque no desenvolvimento das pessoas – para acelerar o ciclo de investimento e expansão da marca, cujo cenário natural de atuação passa agora a ser a Península Ibérica, levando-a” a novos patamares.

“Subsidiária da S.A. DAMM, empresa espanhola do setor alimentar que atua a nível mundial na produção, promoção e comercialização de um leque de bebidas, nomeadamente cervejas, produtos lácteos e à base de chocolate, café e água engarrafada. Em Portugal, a S.A. DAMM distribui as suas marcas de cerveja e a bebida láctea Cacaolat, para comercialização nos canais alimentar e HORECA, e produz e fabrica a cerveja ESTRELLA DAMM, cervejas de marca própria e bebidas não alcoólicas (soft drinks). A DAMM integra o Grupo DISA, que, em Portugal, nomeadamente, detém a PRIO e a marca Shell, esta última em regime de franchising, e desenvolve a atividade de comercialização grossista de combustíveis e de produção de biocombustíveis”, diz a Autoridade da Concorrência, esta quinta-feira, relativamente à Damm Restauracion.

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