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AVC estiveram na origem do maior número de óbitos em 2019 em Portugal

O INE revela que no conjunto das doenças do aparelho circulatório, registaram-se 7.151 óbitos por doença isquémica do coração, representando 6,4% da mortalidade total em 2019
1 Março 2021, 11h32

Os acidentes vasculares cerebrais (AVC) continuaram a estar na origem do maior número de óbitos em 2019 (10.975), representando 9,8% da mortalidade e uma taxa de 106,5 mortes de residentes por 100 mil habitantes. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), esta segunda-feira, este resultado reflete todavia uma ligeira melhoria em relação a 2018.

O documento que revela as principais causas de morte em 2019 informa ainda que, no conjunto das doenças do aparelho circulatório, registaram-se 7.151 óbitos por doença isquémica do coração, representando 6,4% da mortalidade total em 2019, e uma redução de 1,2% em relação ao ano anterior.

As mortes por enfarte agudo miocárdio (4.275) representaram 3,8% da mortalidade total e quase 60% das mortes por doenças isquémicas do coração em 2019, apesar da diminuição de 7,5% no número de óbitos em relação ao ano anterior.

O INE adianta ainda que, em 2019, as doenças do aparelho respiratório causaram 12.243 óbitos, menos 8% que em 2018, e representando 10,9% da mortalidade total ocorrida no país. Neste grupo, destacaram-se as mortes provocadas por pneumonia, com 4.700 óbitos, que representaram 4,2% da mortalidade ocorrida em 2019 e uma diminuição de 18,5% óbitos em relação ao ano anterior

Quanto às mortes por tumores malignos, registaram-se 4.405 mortes provocadas por tumores malignos da traqueia, brônquios e pulmão, que representaram 3,9% do total de mortes no país e um aumento de 2,0% em relação ao ano anterior. Os tumores malignos do cólon, reto e ânus representaram 3,4% da mortalidade em 2019, com 3.829 óbitos (mais 0,2% que no ano anterior).

Nas mortes causadas por doenças do aparelho circulatório e por doenças respiratórias verificou-se a existência de um padrão de sazonalidade, com ocorrência de maior mortalidade nos meses mais frios e menor nos meses de maior calor, ao contrário dos tumores malignos em que a distribuição média mensal das mortes regista um padrão bastante homogéneo ao longo do ano

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