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Avioneta deveria ter-se afastado para dentro do mar

Ex-diretor do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves aponta que aterragem no areal pode ter sido influenciada pela aflição do piloto da avioneta.
2 Agosto 2017, 21h28

O ex-diretor do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPLAA) Álvaro Neves esclareceu, em declarações à Lusa, que a amaragem é a situação normal quando uma aeronave precisa de fazer uma aterragem de emergência junto a uma praia com pessoas mas reconheceu que desconhece o motivo que desencadeou o acidente.

O agora perito da European Aviation Safety Agency (Agência Europeia de Segurança da Aviação) afirmou, ainda, que amarar quando é necessária uma aterragem de emergência é o procedimento que se ensina nas escolas de aviação. “O que se deve fazer é afastar-se para dentro do mar”, referiu à agência de notícias.

No seu entender, Álvaro Neves refere que a tentativa de aterrar no areal pode ter sido devido à aflição do aluno que pilotava a avioneta. Ambos os tripulantes, que provocaram a morte de duas pessoas, saíram ilesos e serão presentes, esta quinta-feira, ao Ministério Público.

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