A subida dos juros do Banco Central Europeu (BCE) para combater a escalada da inflação deu novo fôlego à margem financeira dos bancos nacionais, ajudando o sector a alcançar lucros recorde. Um efeito que vai começar a perder força depois de o banco central liderado por Christine Lagarde ter iniciado a descida das taxas. Para compensar esta quebra, cuja dimensão vai depender muito do ritmo de redução dos juros, as instituições financeiras estão a contar com o aumento do volume de negócio, dando mais crédito aos clientes, nomeadamente no segmento da habitação.
Os maiores bancos – Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, BPI, Novobanco e Santander Portugal – apresentaram esta semana os seus resultados, com os lucros a superarem, no seu conjunto, os 2,6 mil milhões de euros nos primeiros seis meses do ano. Um desempenho registado à boleia de um crescimento do produto bancário, com a margem financeira a crescer em todos os bancos.
Enquanto o BCP registou um aumento de 2% na diferença entre os juros recebidos nos créditos e aqueles pagos nos depósitos, esta subida foi muito mais expressiva (47%) no Santander.
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