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Banca aposta no crédito para antecipar quebra na margem com descida dos juros

O efeito da subida dos juros na margem financeira dos bancos começa a perder força, numa tendência que deve manter-se nos próximos meses perante a redução adicional das taxas pelo BCE. Enquanto alguns bancos estão a conseguir compensar este impacto com o aumento do volume de negócio, dando mais crédito, outros apontam que este é o caminho a seguir.
O presidente da Comissão Executiva e vice-presidente do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD), Paulo Macedo, intervém durante a apresentação de resultados do 1º semestre de 2024, Lisboa, 31 de julho de 2023. CARLOS M. ALMEIDA/LUSA
2 Agosto 2024, 07h42

A subida dos juros do Banco Central Europeu (BCE) para combater a escalada da inflação deu novo fôlego à margem financeira dos bancos nacionais, ajudando o sector a alcançar lucros recorde. Um efeito que vai começar a perder força depois de o banco central liderado por Christine Lagarde ter iniciado a descida das taxas. Para compensar esta quebra, cuja dimensão vai depender muito do ritmo de redução dos juros, as instituições financeiras estão a contar com o aumento do volume de negócio, dando mais crédito aos clientes, nomeadamente no segmento da habitação.

Os maiores bancos – Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, BPI, Novobanco e Santander Portugal – apresentaram esta semana os seus resultados, com os lucros a superarem, no seu conjunto, os 2,6 mil milhões de euros nos primeiros seis meses do ano. Um desempenho registado à boleia de um crescimento do produto bancário, com a margem financeira a crescer em todos os bancos.

Enquanto o BCP registou um aumento de 2% na diferença entre os juros recebidos nos créditos e aqueles pagos nos depósitos, esta subida foi muito mais expressiva (47%) no Santander.

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