Os quatro maiores bancos privados portugueses – BCP, Santander, Novobanco e BPI – registaram lucros de 2.546,6 milhões de euros. O que, comparando com os 2,313 milhões registados no mesmo período do ano anterior, traduz uma subida de 10%, muito longe dos níveis de subida registados em trimestres anteriores, quando as taxas de juro estavam na rota ascendente.
De facto, tirando o Santander Totta, que nos nove meses de 2024 ainda regista um aumento expressivo da receita da margem financeira (20,5%), os bancos têm modestas subidas das receitas de juros e essencialmente conseguidas graças aos trimestres anteriores, onde os juros engordaram o produto bancário e bem assim a conta de resultados. O pico da subida da margem via subida dos juros já foi definitivamente atingido.
Alguma estabilização da margem financeira está relacionada a descida dos juros se refletir de forma lenta nas prestações dos clientes, uma vez que são revistas nos prazos do indexante (Euribor três, seis ou 12 meses). Pelo que os próximos trimestres deverão ser piores neste indicador. A Caixa Geral de Depósitos só apresenta os resultados dia 7, mas o Jornal Económico apurou que os resultados líquidos do Grupo CGD deverão situar-se entre o 1,2 mil milhões e 1,3 mil milhões, graça a um terceiro trimestre morno em termos de receitas.
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