O Banco de Portugal está a exigir mais uma almofada à banca. Quer reforçar o capital que o setor terá de deixar de lado para, diz, garantir que estão melhor preparados para responder a choques futuros.
São centenas de milhões de euros adicionais que terão de ficar imobilizados, o que pode, alerta o setor, levar a uma contração da concessão de crédito, a prazo.
O banco central liderado por Mário Centeno fez saber em outubro, através da publicação de uma consulta pública, que a reserva contracíclica de fundos próprios – uma almofada de capital que os bancos têm de ter em função das posições de risco – vai passar de 0% para 0,75% em janeiro de 2026. Uma medida que significa que os bancos mais pequenos teriam, à data atual, de pôr de lado 50 milhões de euros e os de maior dimensão cerca de 200 milhões de euros.
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