[weglot_switcher]

Banca e sapatilhas mantêm Wall Street em bom plano

Os investidores estão a perder o medo de que a inflação possa entrar em crescimento descontrolado e, segundo os analistas, isso é um bom sinal que o mercado acabará por absorver.
25 Junho 2021, 21h13

O índice S&P 500 atingiu uma alta recorde nesta sexta-feira, impulsionado pelos ganhos da Nike e das ações dos bancos, enquanto os dados de uma inflação mais fraca que o esperado aliviaram as preocupações sobre uma redução repentina no estímulo pela Reserva Federal (Fed).

A Nike subiu 13,9% para um recorde histórico depois de a fabricante de ténis prever vendas para o ano fiscal acima das estimativas de Wall Street, ajudando o Dow Jones a subir 0,69%.

Ao mesmo tempo, o medo da inflação, que condicionou os mercados nas últimas sessões, aliviou, depois de os dados de gastos pessoais do consumo (PCE) terem mostrado que a inflação subjacente subiu menos que o esperado em maio: o PCE cresceu 3,4% ano a ano, conforme esperado, acima da meta flexível de 2% da Reserva Federal, mas ficou longo do limite psicológico dos 5% que chegou a ser anunciado como provável.

Os dados estão “a dar às pessoas uma lufada de ar fresco e os temores de inflação podem ser um pouco exagerados”, disse Thomas Hayes, presidente da Great Hill Capital, citado pela agência Reuters.

O Dow Jones atingiu no final do dia 34.434,96 pontos, crescendo 0,7%; o S&P 500 atingiu os 4.280,93 pontos, mais 0,34%; mas o Nasdaq não foi além dos 14.360,4    pontos, o que representa uma queda ligeira de 0,06%. A meio da sessão, o Nasdaq parecia que iria aguentar-se no lado positivo, mas acabou por derrapar para o vermelho.

“Havia divergência de opinião entre os membros do Fed, e o que todos parecem esquecer é que o presidente Powell está a comandar insistindo no acelerador”, disse Hayes, para explicar que o banco central está a fazer todos os possíveis por manter a inflação num nível aceitável.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.