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Banco Finantia aprova modelo de governo e lucra 39 milhões em 2018

A AG do Finantia tem na agenda aprovar o Relatório e Contas do exercício de 2018 – onde o banco lucrou 38,6 milhões de euros, com um rácio CET1 de 21% e um ROE de 10,2% – e a atribuição de um dividendo de 13 cêntimos por ação.
31 Maio 2019, 13h27

Está a decorrer a Assembleia Geral do Banco Finantia que aprovou um novo modelo de governo.

O Banco de Portugal deu na semana passada “luz verde” à renovação do mandato do Presidente não Executivo do Finantia, António Vila Cova. Como se sabe António Vila Cova era um dos sete nomes da lista de ex-administradores da Caixa Geral de Depósitos, que estavam a aguardar a autorização do Banco de Portugal (por terem sido administradores da CGD no período entre 2000 e 2015).

António Vila Cova foi administrador da CGD entre abril de 2004 e Agosto de 2005.

A Assembleia Geral aprovou um novo modelo de governance. O conselho fiscal foi substituído por uma comissão de auditoria, onde passa a haver três administradores delegados – eram dois – e mantém-se a inexistência de um CEO que já vinha desde 2017.

A proposta do órgãos sociais para o triénio 2019-2021, além de António Vila Cova como Presidente não Executivo, inclui para o Conselho de Administração os  administradores não executivos Manuel Faria Blanc, José Archer e Alzira Cabrita – que integrarão a Comissão de Auditoria – e três Administradores Delegados: David Guerreiro, Ricardo Caldeira e Telma Oliveira.

A Mesa da Assembleia Geral continuará a ser composta por João Veira de Almeida (presidente) e Sofia Barata dos Santos (secretária).

A AG tem na agenda aprovar o Relatório e Contas do exercício de 2018 – onde o banco lucrou 38,6 milhões de euros, com um rácio CET1 de 21% e um ROE de 10,2% – e a atribuição de um dividendo de 13 cêntimos por ação.

Os capitais próprios estão nos 391 milhões de pois da distribuição de um dividendo de 0,14 euros por ação (21 milhões).

Em termos de produto bancário o banco teve uma margem financeira de 60,5 milhões, acima do valor do ano anterior. O produto bancário após imparidades atingiu os 68,2 milhões de euros (abaixo dos 77 milhões em 2017).

A rubrica imparidades e provisões desceu para 4,9 milhões que compara com 8,9 milhões um ano antes.

Os custos operacionais somaram 24,9 milhões, mais 5% do que em 2017, que é explicado por novas contratações e abertura do escritório em Miami.

Os depósito de clientes aumentaram 12% para 901 milhões de euros.

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