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Bandora recebe 1,5 milhões de euros em ronda da BlueCrow Capital e Portugal Ventures

A startup ligada à eficiência energética, liderada por Márcia Pereira, pretende otimizar cerca de 600 edifícios em menos de dois anos e multiplicar por 10 a faturação.
23 Julho 2024, 10h19

A startup portuguesa Bandora, uma empresa de deep tech para melhorar a gestão energética de edifícios, concluiu uma ronda de investimento seed no valor de 1,5 milhões de euros, liderada pela BlueCrow Capital e na qual participou também a sociedade pública de capital de risco Portugal Ventures.

A tecnológica do Porto pretende utilizar a verba para multiplicar por 10 a faturação e otimizar 300 edifícios até ao final deste ano. Fundada em 2017, a Bandora desenvolve soluções de eficiência energética para edifícios para tentar torná-los mais sustentáveis, autónomos e confortáveis através de simuladores tridimensionais, IoT – Internet of Things e Inteligência Artificial (IA). Em seis anos, otimizou 10 – ou mais de 16.500 m² – de edifícios, o que reduziu 215 toneladas de CO₂.

O plano é atingir os 600 edifícios em menos de dois anos, reforçar as equipas de vendas, marketing e operações e estabelecer parcerias estratégicas para expandir a presença em vários países, nomeadamente Espanha e Emirados Árabes Unidos (Dubai).

O CEO da Bandora considera que este financiamento lhes permitirá “expandir significativamente a nossa operação e consolidar a nossa liderança em soluções sustentáveis para edifícios. “Este apoio é crucial para alcançarmos os nossos objetivos e contribuirmos para um futuro mais verde”, acrescentou Márcia Pereira, em comunicado divulgado esta terça-feira aos meios de comunicação social.

Por sua vez, o investidor António Melo Campello disse que, na era da IA, a aplicação da tecnologia no “sector imobiliário é ainda um negócio em desenvolvimento, mas com elevado potencial e margem para crescimento”. “Na nossa opinião, a Bandora estabelece esta ligação de forma exemplar, conjugando uma forte componente técnica com uma abordagem comercial eficaz”, referiu o representante da BlueCrow Capital, que investiu através do fundo NextTech, um dos primeiros do SIFIDE.

A Portugal Ventures fez um follow-up do investimento que realizou em 2021. “Participamos ativamente no crescimento da Bandora desde o primeiro investimento resultante da Call INNOV-ID em 2021. Este caso de sucesso prova-nos que apostar em projetos em fase de pré-seed é o caminho certo para dotar as empresas de disponibilidade financeira para se desenvolverem e gerarem novas rondas de capital”, afirmou Pedro de Mello Breyner, membro do conselho executivo da Portugal Ventures.

“O mercado europeu é bastante maduro na adoção de smart buildings”, diz CEO da Bandora

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