O Oney Bank divulgou os resultados da nova edição do Barómetro Europeu das Melhores Práticas de Compra, focado na economia circular, realizado em parceria com o CSA Institute.
O CSA Institute realizou, em nome do Oney Bank, um inquérito online, de 17 a 28 de julho de 2023, junto de 1.005 franceses, 1.001 espanhóis e 1.006 portugueses representativos da sua população com idade igual ou superior a 18 anos, com o objetivo de conhecer a relação com os novos tipos de consumo nestes três países e, mais especificamente, com a economia circular.
O estudo revela que este ano os europeus consideram a utilização de bens da economia circular uma nova forma de melhor gerir o orçamento. “Este interesse, motivado pela procura do melhor preço, ajudará a um consumo mais responsável, que terá efeito se os retalhistas estiverem atentos a três expetativas prioritárias: preço, qualidade e sustentabilidade”, segundo o barómetro.
“Dos inquiridos, 31% admite ter recorrido sempre à economia circular como forma de poupança. Atualmente 59% dos europeus veem nesta solução a forma de melhor gerir o seu orçamento”, acrescenta o estudo.
“A procura por um preço baixo tornou-se a principal motivação (93%) em 2023, à frente da motivação por um consumo ambientalmente mais sustentável (90%). Por último, 10% dos franceses, 9% dos espanhóis e 7% dos portugueses afirma não ter outra opção financeira, senão comprar produtos em segunda mão ou recondicionados, 36% dos compradores afirma que poupou muito ao comprar produtos em segunda mão ou recondicionados”, revela o barómetro.
“Em Portugal, 90% dos inquiridos confirma que a economia circular é uma prioridade, caso o seu orçamento disponível diminua. É também o país onde mais consumidores optam por produtos em segunda mão, tendo 73% dos inquiridos optado por estes produtos ao longo do último ano”, refere a Oney Bank.
“Neste mercado historicamente focado no vestuário em segunda mão, novos setores estão a ganhar força, com 66% a afirmar ter recorrido à economia circular para comprar vestuário, assim como mobiliário e decoração (55%) e equipamentos elétricos e informáticos (53%). Outro dado mostra que 40% dos europeus considera que os retalhistas não se comprometem de verdade com o desenvolvimento da economia circular”, adianta o comunicado.
“Os consumidores manifestam grandes expetativas em relação às empresas, em particular aos grandes retalhistas, com elevados níveis de confiança (lojas dos grandes retalhistas 83%; centros comerciais e grandes armazéns 78%; websites dos grandes retalhistas 75%)”,
Para ganhar a confiança dos consumidores, “os inquiridos esperam mais informação por parte dos retalhistas: 50% gostava de ter mais informação sobre o impacto ambiental dos produtos; 49% considera que é necessária uma melhor divulgação; 46% sente falta de maior informação sobre as garantias oferecidas; 40% gostaria de ver melhorada a rastreabilidade dos bens”.
De acordo com o Barómetro, 38% admite não estar disposto a pagar um preço mais elevado por um produto mais sustentável, apesar disso 47% aceitaria um aumento entre 5% e 10%.
“Também os serviços de financiamento ao consumo são uma alavanca fundamental para desenvolver o mercado da economia circular e estabelecer um comportamento de consumo mais responsável. 79% dos consumidores acredita que seriam mais incentivados a consumir melhor, se o retalhista oferecesse soluções de pagamento fracionado”, conclui o barómetro.
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