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Barracuda Networks compra startup portuguesa Fyde

A empresa norte-americana de soluções de cibersegurança na ‘cloud’ investiu em tecnologia criada no Porto. A startup, fundada em 2017, tem também sede em Palo Alto.
23 Novembro 2020, 13h20

A startup portuguesa Fyde, com sede no Porto e na Califórnia, vai ser adquiria pela empresa norte-americana Barracuda Networks, que desenvolve soluções de cibersegurança na nuvem (cloud).

O negócio, cujos valores não foram revelados, representou um exit (desinvestimento) da sociedade de investimentos tecnológicos Bright Pixel, que havia participado na ronda de financiamento de 2 milhões de euros levantada pela startup portuense em julho de 2019.

A decisão da Barracuda, que adquire uma startup fundada há apenas três anos, é reflexo do crescimento significativo que a indústria de cibersegurança tem verificado, impulsionado também transição das empresas para um ambiente de trabalho remoto.

“O trabalho remoto veio para ficar, as migrações para a cloud estão a acelerar e os perímetros corporativos tradicionais desaparecera. A Fyde oferece uma solução ZTNA poderosa que funciona em qualquer infraestrutura, qualquer dispositivo e com qualquer aplicação numa rede corporativa”, começou por explicar o presidente e CEO da Barracuda.

A Fyde desenvolveu em Portugal uma solução inovadora de zero trust, que, de acordo com os mentores, garante o acesso seguro, confiável e rápido a aplicações e ambientes de trabalho em cloud ou on-premise, a partir de qualquer dispositivo e local, ao verificar continuamente se só a pessoa certa, com determinados dispositivo e permissões tem acesso aos recursos da empresa.

Com esta transação, a solução da Fyde – de Zero Trust Network Access (ZTNA), também conhecido como perímetro definido por software – passa a estar integrada na plataforma Barracuda CloudGen Access para o tecido empresarial. “Com esta aquisição, a Barracuda está a dar aos negócios distribuídos uma nova forma de modernizar o acesso remoto, reforçar a segurança global e políticas de acesso, e obter conectividade perfeita sem comprometer a produtividade”, concluiu BJ Jenkins, aquando do anúncio da operação.

Segundo a consultora internacional Gartner, o ZTNA “melhora a flexibilidade, agilidade e escalabilidade do acesso a aplicações, permitindo que negócios digitais prosperem sem expor apps internos diretamente à Internet, reduzindo o risco de ataque”.

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