O Banco Santander Totta revelou em comunicado a decisão do Banco Central Europeu (BCE) sobre os requisitos mínimos prudenciais de capital, a serem observados em 2025, em base consolidada, ao nível da Santander Totta SGPS, baseada nos resultados do processo de análise e avaliação pelo supervisor (SREP), ou seja, com base nos testes de stress.
O requisito de Pilar 2 (que é atribuído a cada banca em função da qualidade dos ativos) em 2025, definido no âmbito do SREP, é de 1,65% (no rácio de capital total) igual ao exigido pelo regulador neste ano de 2024.
O banco revela que também o Banco de Portugal comunicou a reserva adicional que é exigida à SGPS na qualidade de “outra instituição de importância sistémica” (O–SII).
Da conjugação destas duas decisões resultam os seguintes requisitos mínimos de fundos próprios que deverão ser observados, a partir da referida data, em rácio determinado em função dos ativos ponderados pelo risco (RWA). Assim, o rácio CET1 mínimo é de 9,581% (incluindo a componente Pilar do 2 de 0,928%); o Tier 1 mínimo é de 11,391% (com Pilar 2 de 1,238%) o que culmina com um rácio de capital total mínimo de 13,803% (com Pilar 2 de 1,65%).
A SGPS cumpria plenamente, considerando os rácios de capital (fully loaded) registados em 30 de setembro de 2024, os requisitos definidos, em termos de CET1 (Common Equity Tier 1), de Tier 1 e rácio total.
Os rácios exigidos pelo BCE têm incorporada ainda almofadas de 4,153%. “Os buffers incluem a reserva de conservação de fundos próprios (2,5%), a reserva O–SII (0,75%), a reserva de risco sistémico setorial (0,85%, em vigor desde 1 de outubro, sendo calculada trimestralmente) e a reserva contra cíclica específica (0,05%, sendo atualizada trimestralmente)”, revela o banco.
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