BCP assina protocolo com Bank of China Macau

O Millennium bcp acaba de assinar um acordo de Clearing and Settlement of Renminbi Business com o Bank of China Macau reforçando a sua presença no mercado chinês, região com grande número de portugueses.

João Nuno Palma, vice-Presidente do BCP explicou ao Jornal Económico que “a abertura de nova conta em Renminbi  (moeda chinesa) denominada Participating Account junto do BoC Macau,  tem a vantagem de permitir ao Millennium bcp fazer o clearing da moeda chinesa de forma mais rápida e eficiente”.

Utilizando esta conta , os movimentos em Renminbi  do Millennium bcp serão automaticamente transmitidos para o  Real Time Gross Settlement System (RTGS ), um dos importantes sistemas de pagamentos chinês, adianta o administrador do BCP.
“Seremos assim, o 1º banco em Portugal e um dos poucos na Europa a oferecer as vantagens deste serviço distintivo em RMB, que beneficia não só as  Empresas mas também  clientes particulares”, salienta.

João Nuno Palma, vice-presidente do Millennium bcp, considera  também que “existem benefícios, tanto para a economia portuguesa, como para as economias de Angola e Moçambique o estreitamento destas relações com a China”.

“O Millennium bcp está focado em estabelecer relações fortes com a China e quer estar com forte presença no mercado chinês através de Macau”, adiantou no comunicado o administrador do BCP.

O BCP assinou o protocolo com o Bank of China Macau que faz parte da estratégia para reforçar a presença no mercado chinês através de Macau, região que é vista como uma “plataforma de canalização de investimento chinês” para os países de língua portuguesa.

Com este acordo o Millennium bcp será o primeiro banco em Portugal considerado  Participating Bank com acesso ao sistema de pagamentos de Macau.

O Bank of China Macau, Banco designado pelo PBOC, é o Banco chinês designado para o clearing de Renminbis para os países de língua portuguesa.

BCP “está focado” em estabelecer relações fortes entre a China, Portugal e os países de língua portuguesa e quer estar “cada vez mais presente no mercado chinês através de Macau”, disse à Lusa esta semana João Nuno Palma.

(atualiza com declarações de João Nuno Palma)