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BCP com lucros 502,3 milhões no primeiro semestre a subirem 3,5%

O resultado líquido da atividade em Portugal aumenta 3,2% passando de 411,0 milhões de euros no primeiro semestre de 2024 para 424,0 milhões de euros no primeiro semestre de 2025.
O CEO do Millennium bcp, Miguel Maya Dias Pinheiro, à chegada para intervir durante a conferência de imprensa para apresentação dos resultados do 1º trimestre de 2025, em Oeiras, 21 de maio de 2025. TIAGO PETINGA/LUSA
30 Julho 2025, 17h03

O BCP registou um lucro de 502,3 milhões no primeiro semestre na subirem 3,5% face ao período homólogo. A rentabilidade medida pelo ROE ascendeu a 14,3% (medida pelo ROTE é de 14,9%).

O resultado líquido da atividade em Portugal aumenta 3,2% passando de 411,0 milhões de euros no primeiro semestre de 2024 para 424,0 milhões de euros no primeiro semestre de 2025.

O resultado das operações internacionais cresce 11,8% passando de 131,1 milhões no 1º semestre de 2024 para 146,6 milhões, com destaque para o Bank Millennium que registou um resultado líquido de 121,11 milhões, apesar dos encargos de 276,52 milhões associados à carteira de créditos hipotecários em francos suíços (dos quais 218,22 milhões em provisões).

Miguel Maya começou por lembrar o contexto de instabilidade económica, por causa do contexto internacional.

A margem financeira subiu +3,3% para 1.444,1  milhões de euros, apesar da queda dos juros pelo BCE. Em Portugal a margem ascendeu a 658,8 milhões a recuar 2,2%.

As comissões ascenderam a 413,8 milhões a subirem 4,0%, sendo que em Portugal subiram 6,7% para 307,1 milhões.

Do lado dos custos, estes subiram 10,5% para 683,5 milhões de euros, pondo o cost-to-income em 37%, pior que um ano antes.

Em Portugal os custos subiram 8,5% para 342,4 milhões de euros e o rácio de eficiência fixou-se em 35%, aciima dos 32% um junho do ano passado.

O custo do risco de crédito ascendeu no fim de junho a 30 pontos base (-5%). Em Portugal este indicador que mede a entrada de crédito em malparado, foi de 33 bp, o que traduz uma queda de 12,8%.

Os ativos não produtivos revelam uma redução relevante face a junho de 2024. Houve uma redução de 336 milhões de euros em NPE, 70 milhões de euros em fundos de reestruturação e 19 milhões de euros em imóveis recebidos por recuperação, disse o BCP.

O rácio de NPE fixou-se em 1,7% (em Portugal 1,5%) e os NPL com incumprimento há mais de 90 dias fixou-se em 1,3%.

O banco registou sólidos rácios de capital CET1 de 16,2% e um rácio de capital total de 20,2%, incorporando os efeitos decorrentes da Capital Requirement Regulation 3 (CRR3).

Olhando para o Balanço, os recursos de clientes subiram 5,5% para 106,2 mil milhões de euros, sendo que na atividade doméstica os recursos de clientes subiram 4,6% para 72,3 mil milhões.

Os depósitos subiram 4,1 % para 85.950 milhões num ano.

O crédito a clientes aumenta 3,4% para 60,3 mil milhões de euros face a junho de 2024. Em Portugal o crédito aumentou 4,6% para 41,50 mil milhões.

Em Portugal, os recursos totais de clientes aumentaram 3,2 mil milhões de euros e o Crédito a Clientes 1,8 mil milhões
de euros face a junho de 2024.

O banco está a caminhar rumos às metas do plano estratégico 2025-2028. No volume de negócios em junho ascendeu a 167 mil milhões de euros (dos quais 114 mil milhões em Portugal). A meta é superar os 190 mil milhões e superar os 120 mil milhões para 2028, respetivamente.

O BCP tem 7,1 milhões de clientes, dos quais 2,8 milhões em Portugal e quer superar os 8 milhões e os 3 milhões de euros em 2028.

Os clientes mobile pesam já 73% (65% em Portugal) a meta é superar 80% consolidado e os 75% em Portugal.


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