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BCP conclui fusão do Banco de Investimento Imobiliário

O BCP anunciou a fusão do BII em setembro deste ano depois de as administrações das duas instituições financeiras terem acordado a operação. A poucos dias do final do ano, foi assinado o contrato.
  • João Relvas/Lusa
27 Dezembro 2019, 22h30

O BCP anunciou esta sexta-feira, 27 de dezembro, que neste dia foi concretizada a fusão do Banco de Investimento Imobiliário concluindo-se assim a incorporação do BII no Banco Comercial Português.

“Na sequência do comunicado de 12 de setembro de 2019, o Banco Comercial Português, S.A. informa que no dia 27 de dezembro de 2019 foi celebrada a escritura de Fusão do Banco de Investimento Imobiliário, S.A., uma subsidiária detida a 100% pelo Banco Comercial Português,
S.A., por incorporação neste último. Conclui-se assim o processo de incorporação do Banco de Investimento Imobiliário, S.A. no Banco
Comercial Português, S.A”, pode ler-se em informação remetida à CMVM.

O BCP anunciou a fusão do BII em setembro deste ano depois de as administrações das duas instituições financeiras terem acordado a operação.

O BII, especializado na concessão de crédito hipotecário e constituído em 1993 no âmbito de uma parceria entre o BCP e o italiano Banca Indesa, é desde 2005 detido a 100% pelo BCP.

O BCP, noutro comunicado, explicou ainda que o irá prosseguir as atividades desenvolvidas pelo BII e que o negócio bancário será “desenvolvido primordialmente a partir do BCP”.

“A incorporação ora projetada do BII permitirá a eliminação dos custos associados à manutenção de uma instituição de crédito juridicamente autónoma e visará igualmente, tal como todas as restantes incorporações de instituições financeiras protagonizadas pelo BCP, assegurar ganhos de eficiência através da racionalização das áreas operativas, de back office e outras funções de suporte”, lê-se no documento.

Do ponto de vista contabilístico, as operações do BII passarão a considerar-se incorporadas no BCP a partir do dia 1 de janeiro de 2019, “salvo se, por se encontrar ainda pendente a necessária autorização do Banco Central Europeu, não for possível requerer o registo da fusão antes do dia 31 de dezembro de 2019”, explicou o banco liderado por Miguel Maya.

Neste caso, do ponto de vista contabilístico, as operações do BII serão incorporadas no BCP a partir de 1 de janeiro de 2020.

Para os trabalhadores do BII, a “fusão não implicará redundância ou supressão de postos de trabalho” porque a atividade do BII já está “assegurada por prestação de serviços” do BCP, “estando já hoje os trabalhadores [do BII] cedidos ao BCP”, explicou o Millennium bcp.

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