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BCP e Semapa valorizam perto de 2% e Lisboa encerra no ‘verde’

O sentimento foi positivo entre as principais bolsas europeias e o PSI não fugiu à regra. Os mercados aguardam a decisão da Fed sobre os juros de referência, que vai ser conhecida na quarta-feira.
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17 Setembro 2024, 17h00

A bolsa de Lisboa seguiu os leves ganhos que se fizeram sentir nas principais praças europeias na sessão de terça-feira, já que o índice PSI avançou 0,41%, até aos 6.818 pontos. Os investidores continuam a aguardar, no plano internacional, a decisão da Fed sobre a política monetária, que vai ser conhecida na quarta-feira.

A Semapa registou a valorização mais expressiva, na ordem de 2,07% e alcançou 14,76 euros por ação e o BCP ganhou 1,94%, de modo a alcançar os 0,4157 euros nas negociações. Simultaneamente, a Mota-Engil subiu 0,96%, para os 2,528 euros, ao passo que os CTT se adiantaram 0,89%, até aos 4,51 euros.

Em sentido contrário, os títulos da EDP derraparam 0,49%, até aos 4,083 euros, enquanto a Galp caiu 0,47% e ficou-se pelos 16,95 euros.

Entre as principais congéneres europeias, o dia foi marcado por Espanha, cujo principal índice ganhou 1,03%.

Seguiram-se o índice agregado Euro Stoxx 50, ao somar 0,67%, assim como Itália (0,62%), Alemanha (0,58%) e França (0,51%). Por fim, o Reino Unido deu um salto de 0,37%.

O mercado petrolífero continua em recuperação e o barril de crude voltou a passar a marca dos 70 dólares, já que está 1,65% mais caro, a ser negociado por 70,16 dólares. Simultaneamente, o Brent somou 1,31%, e atingiu os 73,70 dólares por barril.

“As bolsas europeias encerraram em alta, empolgadas pelo otimismo vindo de Wall Street, onde os investidores já parecem começar a celebrar o tão aguardado início do ciclo de descida de taxas de juro”, pode ler-se na análise do departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.

“O anúncio será amanhã trazido pela Fed, pelas 19h de Lisboa, com curiosidade em perceber se o primeiro corte será de 25 ou de 50 pontos base. Certo é que empresas com peso de dívida mais significativo e/ou com elevadas perspetivas de crescimento (as designadas Growth) apresentam-se animadas com este efeito positivo da redução de juros”, acrescenta-se.

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