[weglot_switcher]

BCP emite 450 milhões de dívida subordinada e paga 3,871%

A emissão, no montante de 450 milhões de euros, terá um prazo de 10,5 anos, com opção de reembolso antecipado pelo Millennium BCP no final de 5,5 anos, e uma taxa de juro de 3,871%, ao ano, durante os primeiros 5,5 anos.
  • Cristina Bernardo
20 Setembro 2019, 20h58

O Banco Comercial Português (BCP) informou o mercado que fixou hoje as condições de uma nova emissão de títulos representativos de dívida subordinada que se espera que venha a ser elegível como fundos próprios de nível 2, ao abrigo do seu Euro Note Program. Isto é, a dívida Tier 2 conta para o rácio de capital total, mas não para o rácio core, CET1.

A emissão, no montante de 450 milhões de euros, terá um prazo de 10,5 anos, com opção de reembolso antecipado pelo Millennium BCP no final de 5,5 anos, e uma taxa de juro de 3,871%, ao ano, durante os primeiros 5,5 anos. O que corresponde a um spread de 4,231% sobre a taxa mid-swaps de 5,5 anos, o qual, para a fixação da taxa de juro para os remanescentes 5 anos, se aplicará sobre a taxa mid swaps em vigor no início desse período).

A operação foi colocada num conjunto muito diversificado de investidores institucionais europeus.

“A celeridade com que a operação foi executada representa a confiança do mercado no Millennium bcp, no sucesso do seu plano estratégico e a capacidade do Banco de aceder a este importante segmento do mercado de capitais”, revela o banco em comunicado.

A emissão insere-se na estratégia do Millennium bcp de otimizar a sua estrutura de capital e reforçar a sua presença no mercado de capitais internacional. Esta emissão não é elegível para MREL (Minimum Requirement for own funds and Eligible Liabilities).

Em janeiro deste ano, o BCP faz a primeira emissão de “passivo MREL” para usar em caso de resolução, no montante de 400 milhões de euros. Tratou-se de dívida perpétua que o banco pretendeu que fosse classificada como instrumento de fundos próprios adicionais de nível 1 (Additional Tier 1).

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.