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BCP mantém suspensão da distribuição de dividendos pelo menos até setembro

O BCP, ao contrário da CGD e BPI, vai manter a política de suspensão dos dividendos em nome da prudência devido à incerteza criada pela pandemia.
  • Cristina Bernardo
25 Fevereiro 2021, 20h06

“No início da pandemia, antes de qualquer recomendação dos reguladores, dissemos que não íamos fazer distribuição de dividendo e que íamos preservar capital. A nossa política é a mesma. Ainda não temos visibilidade sobre a profundidade e duração desta crise”, disse o CEO do BCP, Miguel Maya na apresentação dos resultados anuais, onde o banco reportou lucros de 183 milhões, menos 39,4% do que em 2019.

O BCP tinha no Plano Estratégico um dividend payout de 40% dos resultados, mas a pandemia Covid-19 trocou as voltas aos acionistas dos bancos, com o Banco Central Europeu (BCE) a recomendar que os bancos suspendam a distribuição de dividendos para reforçar o capital.

No dia 15 de dezembro de 2020, o BCE anunciou que os bancos da zona euro podem voltar a pagar dividendos, mas com sujeição a limites, de forma a proteger o seu capital.

A distribuição de dividendos não deverá exceder os 15% dos lucros acumulados de 2019 e 2020 ou 20 pontos base do rácio de capital CET1.

O BCP, ao contrário da CGD e BPI, vai manter a política de suspensão dos dividendos em nome da prudência devido à incerteza criada pela pandemia.

Miguel Maya adia para setembro uma avaliação sobre o regresso à remuneração dos acionistas.

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