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BCP só vai decidir se olha para Novo Banco quando este for colocado à venda e exclui aquisições antes do final de 2021

Fonte próxima do processo disse ao Jornal Económico que só quando o Novo Banco estiver à venda no mercado é que o Millennium BCP irá decidir se estuda o dossier. Mas não será no atual mandato do CEO Miguel Maya. O fundo Lone Star já disse que o Novo Banco não será vendido antes de 2021.
15 Janeiro 2020, 17h05

O Millennium bcp não pretende realizar aquisições antes do final do mandato da atual administração (2018/2021), revelou ao Jornal Económico uma fonte próxima do banco. O BCP só vai decidir se estuda a compra do Novo Banco, que tem sido alvo de rumores no mercado, quando aquele último for colocado à venda, adiantou.

A mesma fonte remeteu para as declarações do CEO do BCP, Miguel Maya, após a aquisição do polaco EuroBank, que iam nesse sentido. “O crescimento do banco é crescimento orgânico”, disse o CEO do BCP, na ocasião.

Estas informações vão ao encontro das declarações do fundo Lone Star, acionista do Novo Banco, no passado fim-de-semana, ao “Dinheiro Vivo”.  O principal acionista do Novo Banco assegurou que não vende a participação de 75% antes de 2021, tornando claro que pretende concluir a reestruturação da instituição, o que deverá demorar entre 12 e 18 meses. “A Lone Star não tem planos para vender a posição no Novo Banco no curto prazo”, disse a empresa norte-americana em resposta a questões do Dinheiro Vivo.

A possibilidade de venda do Novo Banco ao Millennium bcp foi avançada pelo comentador Pedro Santos Guerreiro no seu espaço de análise na TVI, bem como pela newsletter “Eco Insider”.

 

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“Estamos confiantes de que a fase de reestruturação do banco poderá ser concluída nos próximos 12 a 18 meses, aproveitando as condições atraentes do mercado para acabar com o restante legado do BES”, referiu o fundo norte-americano ao jornal online da Global Media. A Lone Star salientou ainda que “o banco recorrente é viável e está a crescer, e seus resultados positivos têm conseguido absorver parte das perdas do legado do BES”.

 

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“Até ao momento, o banco cumpriu os planos acordados com a Comissão Europeia e Portugal no momento da aquisição pela Lone Star e permaneceu dentro das necessidades de capital esperadas relacionadas com o legado do BES”, refere a fonte da Lone Star citada pelo Dinheiro Vivo.

Quando o Lone Star comprou o banco, em outubro de 2017, ficou acordado um período de três anos de inibição de venda da participação de 75%. Esse período acaba no fim de 2020.

Os restantes 25% do Novo Banco são detidos pelo Fundo de Resolução.

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